5 pontos que consideramos nos nossos recrutamentos

Por Denise Saito | Última atualização em Jun 17, 2024

Disclaimer: este conteúdo foi escrito numa época em que prestávamos serviços de recrutamento e contratávamos pessoas para nossa equipe de conteúdo. Deixamos de fazê-los em 2023, porém o conhecimento transmitido ainda é válido.



Imagina que pra cada vaga que divulgamos, recebemos entre 100 a 200 candidatos.

Se levarmos 3 minutos analisando cada pessoa, já tomamos 600 minutos, ou 10 horas, só na curadoria. Temos pouco tempo para avaliar cada perfil, por isso vamos direto ao que importa – e que listamos a seguir.

1. Facilidade em acessar os trabalhos

A primeira coisa que olhamos é o portfólio da pessoa, caso seja uma vaga visual como design, foto, vídeo, ilustração, animação, ou o Linkedin para vagas menos visuais ou estratégicas. Se não constar estes links, a chance do candidato ser descartado na hora é muito grande. Links para Google Drive, Dropbox, ou qualquer lugar de mais difícil acesso também podem prejudicar na seleção.

Dica: Tenha um portfólio ou Linkedin, ou os dois pra ganhar mais pontos, sempre atualizados. Evite criar uma pasta de Drive com arquivos soltos. Isso pode parecer de fácil acesso mas, do lado de cá, não é.

2. Home do portfólio bem organizada e visual

A home do seu portfólio é sua vitrine – é o que nos convence a entrar ou sair da sua loja. A permanência total no seu site varia entre 1 e 2 minutos e a página inicial pode ser definitiva nesse tempo de navegação. Vá direto ao ponto, dê destaque aos seus trabalhos e deixe pra falar sobre você numa página interna.

Dica: Dê prioridade para imagens bonitas e grandes, menos texto e uma navegação fácil e intuitiva. Se você optar pelo formato one page, onde todos trabalhos ficam na mesma página, é ainda mais importante pensar numa boa organização visual e reduzir os textos.

3. Linkedin em dia

Pra quem não trabalha com coisas tão visuais, como produtores de conteúdo, redatores, estrategistas, pesquisadores, gestores de projeto, o Linkedin serve como portfólio. Também é uma boa forma de saber se existem conexões em comum, o que indica que o candidato pode ter passado por boas experiências profissionais.

Dica: Liste todos os lugares onde trabalhou e qual foi sua atuação em cada um deles. Caso não tenha muitos trabalhos fixos no histórico, liste na descrição do seu trabalho freela quais foram suas principais funções e entregas.

4. Defesa conceitual e processo criativo

Às vezes, mais importante que o resultado é o caminho até chegar nele. Dependendo do perfil da vaga, é mais interessante saber sobre o processo criativo do que ver mil imagens de mockups – principalmente se você trabalha com estratégia. A forma como você defende suas ideias e criações pode ser um grande diferencial na curadoria.

Dica: Conte sobre sua linha de pensamento abordando três tópicos: o desafio, a ideia e o resultado. O desafio fala sobre o problema a ser resolvido, a ideia mostra qual foi seu raciocínio para resolvê-lo e o resultado mostra o produto final.

5. Fale sobre você

Na maioria das curadorias que fazemos, os clientes pedem por um perfil social específico como pessoas negras, de periferia, trans ou de grupos minorizados. Por isso, é muito importante que exista uma forma de sabermos se você se encaixa em um desses grupos. Por esse motivo pedimos seu link de Instagram – é onde geralmente as pessoas expõem mais seu lado pessoal e menos profissional.

Dica: Além de ter uma conta pessoal no Instagram, tenha sempre uma página de Sobre no seu portfólio contando quem é você e no que acredita. Sempre buscamos por pessoas que se conectem de verdade com o perfil da vaga, além de ter qualificações técnicas.

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