Como garantir minha aposentadoria?
Pensar na aposentadoria pode dar uma leve dor de cabeça para quem é freelancer, né? A gente entende. Ainda mais quando pensamos na aposentadoria do INSS e no cenário político, que só mostra retrocessos neste aspecto há muitos anos.
Como tá difícil o governo colaborar, a gente tem que se virar por conta própria. Por isso, criamos um pequeno guia que pode ajudar você a se preparar para o momento de descanso após anos de muita prestação de serviço.
1. Aposentadoria privada
Indicado para: quem quer garantir o futuro sem ter que contar com o governo.
Como funciona: Apesar de parecer apenas um fundo de investimento, os fundos de previdência privada têm uma diferença. A ideia do produto, oferecido por inúmeros bancos e corretoras, é guardar recursos para a aposentadoria. Quando você contrata um plano de previdência, seu dinheiro é investido em um fundo de previdência de forma cumulativa. O período em que você está guardando recursos se chama acumulação, seguido pelo período de usufruto, a dita aposentadoria.
Existem dois tipos de planos de aposentadoria privada: PGBL e VGBL.
1.1. PGBL, ou Plano Gerador de Benefício Livre
Indicado para: quem faz a declaração do Imposto de Renda usando o modelo completo, aproveitando benefícios fiscais.
Vantagem: você poderá pagar um valor de imposto menor a cada ano. Se você utilizar essa diferença para aplicar ainda mais no plano de previdência, a tendência é de que consiga acumular um valor maior ao longo da vida.
Desvantagem: limite é aplicação de 12% da renda ao ano.
1.2. Vida Gerador de Benefício Livre
Indicado para: quem faz a declaração do Imposto de Renda no modelo simplificado e deseja aplicar mais do que 12% da renda em previdência privada.
Vantagem: No resgate, o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos e não sobre o valor das contribuições, como é no caso do PGBL.
Infelizmente, o assunto da previdência privada é beeem extenso e não para por aqui. Caso queira entender mais sobre o tema, acesse esse link.
2. Aposentadoria pública
Indicado para: quem contribui mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Vantagem: além de garantir a aposentadoria no futuro, você também tem outros benefícios em caso de doença, invalidez, idade avançada, morte, desemprego, maternidade ou ainda reclusão (prisão).
Desvantagem: necessidade de contribuir por determinado tempo. No caso do freelancer, provavelmente acontecerá pelo tempo de contribuição ou até mesmo invalidez, em caso do trabalhador estar permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa.
3. INSS para autônomos
Indicado para: profissionais autônomos.
Como funciona: é preciso ter o Guia da Previdência Social (GPS) para pagar o INSS. Caso você ainda não tenha começado a contribuir, basta fazer a inscrição pelo telefone 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo site do INSS.
Observação: No caso do MEI, o pagamento já é feito mensalmente no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O valor é o mesmo todos os meses e a alteração só é feita após ajuste do salário mínimo.
4. Investimento
Indicado para: quem quer garantir o futuro sem ter que contar com o governo.
Como funciona: De forma complementar às alternativas anteriores ou até exclusiva, você pode investir o seu dinheiro. Existem muitas formas de fazer isso, o que pode variar conforme o seu bolso, nível de conhecimento e tempo de dedicação.
Caso você pense em investir seu dinheiro, comece a estudar o assunto e siga páginas que abordam o tema para você ficar familiarizado.
@boletinhos
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@mepoupenaweb
@financasfemininas
...e muitas outras! Encontre alguém com quem você se identifique e comece a investir seu dinheiro.
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